"Os agrupamentos espiritistas necessitam entender que o seu aparelhamento não pode
ser análogo ao das associações propriamente humanas.
Um grêmio espírita cristão deve ter, mais que tudo, a característica familiar, onde o amor
e a simplicidade figurem na manifestação de todos os sentimentos.
Em uma entidade doutrinária, quando surgem as dissensões e lutas internas, revelando
partidarismos e hostilidades, é sinal de ausência do Evangelho nos corações,
demonstrando-se pelo excesso de material humano e pressagiando o naufrágio das
intenções mais generosas.
Nesses núcleos de estudo nenhuma realização se fará sem fraternidade e humildade
legítimas, sendo imprescindível que todos os companheiros, entre si, vigiem na boa
vontade e na sinceridade, a fim de não transformarem a excelência de seu patrimônio
espiritual numa reprodução dos conventículos católicos, inutilizados pela intriga e pelo
fingimento."
(Emmanuel, na obra "Educandário de Luz", Espíritos Diversos/Francisco Cândido Xavier)
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