quinta-feira, 24 de novembro de 2011

"FOGO MENTAL"


"Reunião pública de 06.10.61
1ª. Parte, cap. IVI, Item 2"

"Fogo íntimo!... As consciências insensibilizadas no crime só lhe sentem as chamas quando
as entranhas do espírito se lhe contorcem ao peso; todavia, basta ligeira falta cometida para
que as almas retas lhe sofram as labaredas...
Figura-se látego mortífero, em agitação permanente, conquanto retido no coração,
imobilizando o pensamento no desespero.
Agrava-nos a inferioridade, devora-nos o tempo, dilapida-nos a esperança, consome-nos as
forças.
É como se, depois de atacar alguém, viéssemos a tombar no recesso de nós mesmos,
confundidos pelas pancadas que desferimos nos outros...
O remorso é esse fogo mental, diluindo a existência em suplício invisível.
Foge, assim, de ofender, pois, embora o perdão se erija qual remédio eficaz, na Misericórdia
Divina, para as doenças que levianamente criamos, é da própria Lei que, aos ferirmos
alguém, caiamos, por nossa vez, inevitavelmente entregues aos resultados de nossos
golpes, a fim de que sejamos também feridos."

("Justiça Divina", Emmanuel/Francisco Cândido Xavier)

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