"Muitos companheiros na Terra se declaram indignos de trabalhar na Seara do
Bem, alegando que não merecem a confiança do Senhor, quando a lógica
patenteia outra coisa.
*
Se o Senhor não te observasse o devotamento afetivo, não te entregaria a
formação da família, em cuja intimidade, criaturas diversas te aguardam carinho e
cooperação; Se não te apreciasse o espírito de responsabilidade, não te permitiria
desenvolver tarefas de inteligência, através das quais influencias grande número
de pessoas; Se não acreditasse em tua nobreza de sentimentos, não te induziria a
sublimar princípios e atitudes, na realização das boas obras, com as quais
aprendes a estender-lhe, no mundo, o reino de Amor; e não te reconhecesse o
senso de escolha, não te levaria a examinar teorias do bom e do mal, para que
abraces livremente o próprio caminho; se não te aceitasse o discernimento, não te
facultaria a obtenção desse ou daquele título de competência, com o qual
consegues aliviar, melhorar, instruir ou elevar a vida dos semelhantes.
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Se o Senhor não confiasse em ti, não te emprestaria o filho que educas, a afeição
que abençoas, o solo que cultivas, a moeda que dás.
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"Não cai uma folha de árvore sem que o Pai o queira", ensinou-nos Jesus.
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Toda possibilidade da criatura, na edificação do bem, é concessão do Criador. O
crédito vem do pai supremo; a aplicação com as responsabilidades conseqüentes
diz respeito a nós.
Sempre que te refiras aos problemas da fé, não te fixes tão-somente na fé que
depositas em Deus. Recorda que Deus, igualmente confia em ti."
(Emmanuel, na obra "Coragem", Espíritos Diversos/Francisco Cândido Xavier)
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