domingo, 20 de maio de 2012

"COMPREENSÃO"



"Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos,

e não tivesse caridade, seria como o metal que soa ou

como o sino que tine”.- PAULO. (I Coríntios, 13:1.).



"Parafraseando o Apóstolo Paulo, ser-nos-á lícito afirmar, ante as lutas renovadoras do diaa-

dia:

- se falo nos variados idiomas do mundo e até mesmo na linguagem do Plano Espiritual, a

fim de comunicar-me com os irmãos da terra, e não tiver compreensão dosa meus

semelhantes, serei qual gongo que soa vazio ou qual martelo que bate inutilmente;

- se cobrir-me de dons espirituais e adquirir fé, a ponto de transplantar montanhas, se não

tiver compreensão das necessidades do próximo, nada sou;

- e se vier a distribuir todos os bens que acaso possua, a benefício dos companheiros em

dificuldades maiores que as nossas, ou entregar-me à fogueira em louvor de minhas próprias

convicções, e não demonstrar compreensão, em auxílio dos que me cercam, isso de nada

me aproveitaria.

A compreensão é tolerante, prestimosa, não sente inveja, não se precipita e não se

ensoberbece em coisa alguma. Não se desvaira em ambição, não se apaixona pelos

interesses próprios, não se irrita, nem suspeita mal. Tudo suporta, crê no bem, espera o

melhor e sofre sem reclamar. Não se regozija com a injustiça e, sim, procura ser útil, em

espírito e verdade.

De todos as virtudes, permanecem por maiores a fé, a esperança e a caridade; e a

caridade, evidentemente, é a maior de todo, entretanto, urge observar que, se fora da

caridade não há salvação, sem compreensão a caridade falha sempre em seus propósitos,

sem completar-se para ninguém."

("Ceifa de Luz", Emmanuel/Francisco Cândido Xavier)

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