"O amigo dizia para outro amigo:
_ Não, não creio na necessidade de qualquer defesa contra o mal. Onde a
providência de Deus, se formos obrigados a fazer isso?
_Entretanto – disse o interlocutor, _ Jesus nos aconselhou vigilância, quando
nos exortou a orar e vigiar para não cairmos em tentação...
_ A vigilância da palavra do Cristo era amor, simplesmente amor...
Devemos unicamente amar, entregando a Deus qualquer problema de
defensiva...
Longo silêncio se fez entre ambos.
Alcançando farmácia vizinha, o companheiro que recusava a prudência, em
matéria de auto preservação, solicitou vacina contra varíola que passava em distrito
próximo.
Depois de sofrer a respectiva picada, o outro observou com largo sorriso:
_ Amigo, se você não aprova a vigilância contra o mal, como consegue admitir o
poder da vacina?"
("Endereços de Paz", André Luiz/Francisco Cãndido Xavier)
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