
terça-feira, 25 de dezembro de 2018
"INSPIRAÇÃO DO NATAL"

segunda-feira, 24 de dezembro de 2018
"PRECE PELO NATAL"
"Meus amigos, Deus nos conceda muita paz ao coração, renovando-nos as forças no trabalho de cada dia.
domingo, 25 de novembro de 2018
NO MOMENTO DE JULGAR
"No momento de julgar alguém, como poderás julgar esse alguém, de todo, se não conheces tudo?
Terá sucedido um crime, estarrecendo a multidão.
Suponhamos que um homem desequilibrado haja posto uma bomba em certa casa, no intuito de
destruir-lhe os moradores. Entretanto, por trás dele estão aqueles que fabricaram o engenho mortífero;
os que o conservaram para utilização em momento oportuno; os outros que lhe identificaram o perigo,
aprovando-lhe a existência; e aqueles outros ainda que, indiferentes,lhe acompanharam o fogo no
estopim, se a mínima disposição de apagá-lo.
De que maneira medirias o remorso do espírito de um homem assassinado, na hipótese desse
mesmo assassinado haver provocado o seu contendor até que o antagonista lhe furtasse o corpo, num
instante de insanidade? E como observarias o pesar do semelhante, à vezes, ilhado no fundo de uma
penitenciária, na posição de um vivo-morto, quando o imaginado morto permanece vivo? E com que
metro verificarias o sofrimento de um e outro?
Com que pancadas ou palavras agressivas conseguirias punir, durante algumas horas, a criatura
menos feliz que já carrega em si o tormento da culpa, à feição de suplício que lhe atenaza o coração,
noite e dia?
Ante a queda moral de alguém, é mais razoável entrarmos para logo no assunto, na condição de
partícipes dela, antes que nos alcemos à indébita função de censores.
Não precisaríamos tanto de justiça, se não praticássemos a injustiça e nem tanto de medicina se
não tivéssemos doença.
Necessitaríamos, porventura, na Terra, de tantas e tão multiplicadas lições, em torno do bem, se o
mal não nos armasse riscos, quase que em todas as direções do Planeta?
E onde estão aqueles que estejam usufruindo a glória da instalação segura no bem, sem o prejuízo
de algum mal, ou aqueles outros que atravessam os espinheiros do mal, sem a vantagem de algum bem?
No momento de julgar, peçamos a Inspiração da Providência Divina para os magistrados que as
circunstâncias vestiram com a toga, a fim de que acertem, nas suas decisões,em louvor do equilíbrio
geral, porquanto é tão delicado o encargo de juiz chamado a interferir no corpo da ordem social, quão
difícil é a tarefa do cirurgião convocado para interferir no corpo físico.
E quanto a nós outros, os que não somos trazidos a sentenças de lei, já que não nos achamos
compromissados para isso, usemos a sobriedade e a compaixão em todos os nossos processos de vivência
pessoal no cotidiano, conscientes, quanto devemos estar, de que os justos são as âncoras dos injustos e
de que os bons constituem a esperança para todos aqueles que a maldade ensandece.
No momento de julgar, ainda que te coloquem no último banco, entre os últimos réus, e mesmo que
se te negue o direito de defender a própria consciência edificada e tranqüila, a ninguém condenes, nem
mesmo àqueles que, porventura, te condenem.
Usa sempre a misericórdia e acertarás."
" Chico Xavier pede licença ", Emmanuel /Francisco Cândido Xavier
quinta-feira, 16 de agosto de 2018
"NO CAMPO DA MENTE"
quarta-feira, 15 de agosto de 2018
"NA HORA DO SONO"
terça-feira, 14 de agosto de 2018
"QUANDO"
E quando sentir-se incompreendido pelos que o circundam, e perceber que a indiferença ronda à sua volta, acerque-se dEle: Ele é a Luz, sob cujos raios se aclaram a pureza de suas intenções e a nobreza de seus sentimentos.
Quando o ânimo para suportar as vicissitudes da vida se extinguir e você estiver prestes a desfalecer, chame-O: Ele é a Força capaz de remover as pedras dos caminhos e ajudá-lo a superar as adversidades do mundo.
Quando os vendavais o açoitarem e você já não souber onde reclinar a cabeça, corra para junto dEle: Ele é o Refúgio Seguro, em cujo seio você encontrará guarida para o seu corpo e tranqüilidade para o seu espírito.
Quando lhe faltar a calma nos momentos de maior aflição e você se considerar incapaz de conservar a serenidade de espírito, invoque-O: Ele e a Paciência, que lhe faz vencer os transes mais dolorosos e triunfar das situações mais difíceis.
Quando as dores se abaterem sobre seu corpo e você sentir a alma ulcerada pelos abrolhos dos caminhos, grite por Ele: Ele é o Bálsamo que cicatriza as chagas e minora os padecimentos.
Quando o mundo o iludir com promessas falsas e você perceber que ninguém pode lhe inspirar confiança, vá a Ele: Ele é a Sinceridade, que sabe corresponder à franqueza de suas atitudes e à nobreza de seus ideais.
Quando a tristeza e a melancolia se acercarem do seu coração e tudo lhe causar aborrecimento, clame por Ele: Ele é a Alegria que lhe insufla um alento novo e o faz conhecer os encantos de seu mundo interior.
Quando, um a um, fenecerem os ideais mais belos e você se sentir no auge do desespero, apele para Ele: Ele é a Esperança que lhe robustece a fé e lhe acalenta os sonhos.
Quando a impiedade se revelar e você experimentar a dureza do coração humano, procure-O Ele é o Perdão, que levanta-lhe o ânimo e promove a reabilitação de seu espírito.
Quando você duvidar de tudo, até de suas próprias convicções, e a descrença lhe tomar a alma, recorra a Ele: Ele é a Fé, que inunda-lhe de luz e entendimento e o habilita para a conquista da felicidade.
Quando você não puder sentir a sublimidade de uma afeição terna e sincera e a desilusão lhe tomar de assalto, aproxime-se dEle: Ele é a Renúncia, que lhe ensina a esquecer a ingratidão dos homens e a incompreensão do mundo.
E quando, enfim, quiseres saber quem é esse Alguém tão especial que é Luz, Renúncia, Força, Refúgio Seguro, Paciência, Bálsamo, Sinceridade, Alegria, Esperança, Perdão e Fé, busque conhecer a Boa Nova do Cristo.
Você encontrará em suas páginas o suave convite do Mestre para que O busquemos todas vezes que sentirmos necessidade de Sua ajuda.
Pense nisso!
Jesus é a luz do mundo, só se debate nas trevas aquele que dEle se afasta.
Jesus é bom pastor, somente se perde a ovelha rebelde que não aceita Suas orientações amorosas e sábias.
Jesus é o caminho, só se demora nos labirintos sombrios quem dEle se desvia.
Jesus é a verdade, só se equivoca aquele que ignora Seus ensinamentos.
Jesus é a vida, só duvida da imortalidade quem desconhece a Sua ressurreição gloriosa diante dos 500 da Galiléia."
segunda-feira, 13 de agosto de 2018
"DECISÃO DE SER FELIZ"
domingo, 12 de agosto de 2018
"CANDEIA"

"A candeia luminosa, acima do velador, não é somente um problema de verbalismo doutrinário.
sábado, 11 de agosto de 2018
"JESUS, O INCOMPARÁVEL"
sexta-feira, 10 de agosto de 2018
"PERANTE A FELICIDADE"
"O problema da felicidade está sempre condicionado ao foro íntimo.
quinta-feira, 2 de agosto de 2018
"NA JORNANDA EVOLUTIVA"
"Dos quatro cantos da Terra diariamente partem viajores humanos, aos milhares, demandando o país da Morte. Vão-se de ilustres centros da cultura européia, de tumultuárias cidades americanas, de velhos círculos asiáticos, de ásperos climas africanos. Procedem das metrópoles, das vilas, dos campos ...
Raros viveram nos montes da sublimação, vinculados aos deveres nobilitantes. A maioria constitui-se de menores de espírito, em luta pela outorga de títulos que lhes exaltem a personalidade. Não chegaram a ser homens completos. Atravessaram o “mare magnum” da humanidade em contínua experimentação. Muita vez, acomodaram-se com os vícios de toda a sorte, demorando voluntariamente nos trilhos da insensatez. Apesar disso, porém, quase sempre se atribuíam a indébita condição de “eleitos da Providência”; e, cristalizados em tal suposição, aplicavam a justiça ao próximo, sem se compenetrarem das próprias faltas, esperando um paraíso de graças para si e um inferno de intérmino tormento para os outros. Quando perdidos nos intrincados meandros do materialismo cego, fiavam, sem justificativa, que no túmulo se lhes encerraria a memória; e, se filiados a escolas religiosas, raros excetuados, contavam, levianos e inconseqüentes, com privilégios que jamais nada fizeram por merecer.
Onde albergar a estranha e infinita caravana? Como designar a mesma estação de destino a viajantes de cultura, posição e bagagem tão diversas?
Perante a Suprema Justiça, o malgache e o inglês fruem dos mesmos direitos. Provavelmente, porém, estarão distanciados entre si, pela conduta individual, diante da Lei Divina, que distingue, invariavelmente, a virtude e o crime, o trabalho e a ociosidade, a verdade e a simulação, a boa vontade e a indiferença. Da contínua peregrinação do sepulcro, participam, todavia, santos e malfeitores, homens diligentes e homens preguiçosos.
Como avaliar por bitola única recipientes heterogêneos? Considerando, porém, nossa origem comum, não somos todos filhos do mesmo Pai? E por que motivo fulminar com inapelável condenação os delinqüentes, se o dicionário divino inscreve a letras de logo as palavras “regeneração”, “amor” e “misericórdia”? Determinaria o Senhor o cultivo compulsório da esperança entre as criaturas, ao passo que Ele mesmo, de Sua parte, desesperaria? Glorificaria a boa vontade, entre os homens, e conservar-se-ia no cárcere escuro da negação? O selvagem que haja eliminado os semelhantes, a flechadas, teria recebido no mundo as mesmas oportunidades de aprender que felicitam o europeu supercivilizado, que extermina o próximo à metralhadora? Estariam ambos preparados ao ingresso definitivo no paraíso de bem-aventurança infindável tão somente pelo batismo simbólico ou graças a tardio arrependimento no leito de morte?
A lógica e o bom-senso nem sempre se compadecem com argumentos teológicos imutáveis. A vida nunca interrompe atividades naturais, por imposição de dogmas estatuídos de artifício. E, se mera obra de arte humana, cujo termo é a bolorenta placidez dos museus, exige a paciência de anos para ser empreendida e realizada, que dizer da obra sublime do aperfeiçoamento da alma, destinada a glórias imarcescíveis?
Vários companheiros de ideal estranham a cooperação de André Luiz, que nos tece informações sobre alguns setores das esferas mais próximas ao comum dos mortais.
Iludidos na teoria do menor esforço, inexistente nos círculos elevados, contavam com preeminência pessoal, sem nenhum testemunho de serviço e distantes do trabalho digno, em um céu de gozos contemplativos, exuberante de conforto melífico. Prefeririam a despreocupação das galerias, em beatitude permanente,onde a grandeza divina se limitaria a prodigiosos espetáculos, cujos números mais surpreendentes estariam a cargo dos Espíritos Superiores, convertidos em jograis de vestidura brilhante.
A missão de André Luiz é, porém, a de revelar os tesouros de que somos herdeiros felizes na Eternidade, riquezas imperecíveis; em cuja posse jamais entraremos sem a indispensável aquisição de Sabedoria e de Amor.
Para isto, não lidamos em milagrosos laboratórios de felicidade improvisada, onde se adquiram dotes de vil preço e ordiná- rias asas de cera. Somos filhos de Deus, em crescimento. Seja nos campos de forças condensadas, quais os da luta física, seja nas esferas de energias sutis, quais as do plano superior, os ascendentes que nos presidem os destinos são de ordem evolutiva, pura e simples, com indefectível justiça a seguirmos de perto, à claridade gloriosa e compassiva do Divino Amor.
A morte a ninguém propiciará passaporte gratuito para a ventura celeste. Nunca promoverá compulsoriamente homens a anjos. Cada criatura transporá essa aduana da eternidade com a exclusiva bagagem do que houver semeado e aprenderá que a ordem e a hierarquia, a paz do trabalho edificante, são característicos imutá- veis da Lei, em toda parte.
Ninguém, depois do sepulcro, gozará de um descanso a que não tenha feito jus, porque “o Reino do Senhor não vem com aparências externas”.
Os companheiros que compreendem, na experiência humana, a escada sublime, cujos degraus há que vencer a preço de suor, com o proveito das bênçãos celestiais, dentro da prática incessante do bem, não se surpreenderão com as narrativas do mensageiro interessado no servir por amor. Sabem eles que não teriam recebido o dom da vida para matar o tempo, nem a dádiva da fé para confundir os semelhantes, absorvidos, que se acham, na execução dos Divinos Desígnios. Todavia, aos crentes do favoritismo, presos à teia de velhas ilusões, ainda quando se apresentem com os mais respeitáveis títulos, as afirmativas do emissário fraternal provocarão descontentamento e perplexidade.
É natural, porém, cada lavrador respira o ar do campo que escolheu.
Para todos, contudo, exoramos a bênção do Eterno: tanto para eles, quanto para nós."
EMMANUEL
Pedro Leopoldo, 25 de março de 1947.
("PrefáciO da obra "No Mundo Maior", André Luiz/Francisco Cândido Xavier)
quarta-feira, 1 de agosto de 2018
"OUTRO DIA"
/https://skoob.s3.amazonaws.com/autores/698/6981312939914G.jpg)
"Afirmas, coração, que tudo te falhou:
Felicidade, amor, confiança, promessa...
Rogas socorro e amparo de alma opressa
Para esquecer o fel que te agonia!...
Recordemos, no entanto, a natureza,
Tudo espera por Deus: o céu, a vida, o solo,
Ante a luz matinal que aclama, polo a polo:
- Outro dia, outro dia!...
Calamidades surgem...Terremotos
Lançam em torvo abismo as obras do homem,
Não se enumera as glórias que consomem
Na desordem sombria!...
Passada a convulsão, a gleba se renova,
E, enquanto ouves canções de tratores e enxadas,
Dizem rosas nas sebes orvalhadas:
- Outro dia, outro dia!...
Pensa no campo, à noite, em tempestade,
Verga-se a planta em furacão violento,
A galharia estala em desalento,
Mas o tronco porfia...
Garante os ninhos frágeis que agasalha
E, quando a aurora se desencastela,
Entoa a passarada a oração doce e bela:
- Outro dia, outro dia!...
Cai pesada barranca sobre a fonte,
Enodoa-lhe a face alegre e pura...
A fonte acolhe e abraça a lama escura
Que a deslustra e injuria,
Vence, calma, o tropeço que a constrange
E em vez de revoltar-se, agitando a corrente,
Trabalha e canta em paz, seguindo para a frente:
- Outro dia, outro dia!...
Assim no mundo, coração cansado,
Se a dor te busca, amargurosa e austera,
Nunca te desanimes!...Sofre, espera,
Lua, serve, confia!...
E escutarás na fé que te abençoa,
Sem que a palavra humana logre formulá-la,
A eterna voz de Deus que te levanta e fala:
- Outro dia, outro dia!..."
Maria Dolores, na obra "Notícias do Além",
Autores Diversos/Francisco Cândido Xavier