sábado, 31 de março de 2012

"LEVANTAI OS OLHOS"


“Eis que eu vos digo: Levantai os vossos olhos e vede as
terras, que já estão brancas para a ceifa.”

Jesus (João, 4:35)


"O mundo está cheio de trabalhos ligados ao estômago.
A existência terrestre permanece transbordando emoções relativas ao sexo.
Ninguém contesta o fundamento sagrado de ambos, entretanto, não
podemos estacionar numa ou noutra expressão.
Há que levantar os olhos e devassar zonas mais altas. É preciso cogitar da
colheita de valores novos, atendendo ao nosso próprio celeiro.
Não se resume a vida a fenômenos de nutrição, nem simplesmente à
continuidade da espécie.
Laborioso serviço de iluminação espiritual requisita o homem.
Valiosos conhecimentos reclamamno
a esferas superiores.
Verdades eternas proclamam que a felicidade não é um mito, que a vida
não constitui apenas o curto período de manifestações carnais na Terra, que a paz é
tesouro dos filhos de Deus, que a grandeza divina é a maravilhosa destinação das
criaturas; no entanto, para receber tão altos dons é indispensável erguer os olhos,
elevar o entendimento e santificar os raciocínios.
É imprescindível alçar a lâmpada sublime da fé, acima das sombras.
Irmão muito amado, que te conservas sob a divina árvore da vida, não te
fixes tãosomente
nos frutos da oportunidade perdida que deixaste apodrecer, ao
abandono... Não te encarceres no campo inferior, a contemplar tristezas, fracassos,
desenganos!... Olha para o alto!... Repara as frondes imortais, balouçandose
ao
sopro da Providência Divina! Dáte
aos labores da ceifa e observa que, se as raízes
ainda se demoram presas ao solo, os ramos viridentes, cheios de frutos
substanciosos, avançam no Infinito, na direção dos Céus."

("Vinha de Luz", Emmanuel/Francisco Cândido Xavier)

quinta-feira, 29 de março de 2012

"SER ESPÍRITA"


"Filhos, ser espírita é oportunidade de vivenciar o Evangelho em espírito
e verdade.
O seguidor da Doutrina é alguém que caminha sobre o mundo, mais
consciente de seus erros que de seus acertos. Por este motivo - pela
impossibilidade de conformar os interesses do homem velho com os anseios do homem novo, fácil.
Toda mudança de hábito, principalmente daquele que lhe esteja mais
arraigado, impõe à criatura encarnada sacrifícios inomináveis.
O rompimento com o "eu" é um parto laborioso, em que, não raro, sem
experimentar inúmeras recaídas, o espírito não vem à luz...
O importante é que não vos deixeis desalentar. Recordai que, para o
trabalho inicial do Evangelho, Jesus requisitou o concurso de doze homens e
não de doze anjos.
Talvez o problema maior para os companheiros de ideal que se
permitem desanimar, ante as fragilidades morais que evidenciam, seja o fato
de suporem ser o que ainda não o são.
Sem dúvida, os que vivem ignorando as próprias necessidades,
aparentemente vivem em maior serenidade de quantos delas já tomaram
consciência; não olvideis, contudo, que a aspiração do melhor é intrínseca à
sua natureza - o homem sempre há de querer ser mais...
Na condição, pois, de esclarecidos seguidores da Doutrina Espírita,
nunca espereis vos acomodar, desfrutando da paz ilusória dos que não se
aprofundam no conhecimento da Verdade que liberta.
Onde estiverdes, estareis sempre inquietos pelo amanhã.
A aflição que Jesus bem-aventurou, é aquela que experimenta quem se
põe a caminho e não descansa antes de concluir a jornada.
Filhos, apesar dos percalços externos e de vossos conflitos íntimos,
aceitai no Espiritismo a vossa melhor chance de redenção espiritual, e isto
desde o começo de vossas experiências reencarnatórias. Valorizai o ensejo
bendito e não culpeis a Doutrina pelas vossas mazelas."

("A Coragem da Fé", Bezerra de Menezes/Carlos A. Baccelli)


segunda-feira, 26 de março de 2012

"ELE ATENDERÁ"


"Quando atravesses um instante considerado terrível, na jornada redentora da Terra,
recorda que o desespero é capaz de suprimir-te a visão ou barrar-te o caminho.
Para muitos, esse minuto estranho aparece na figura da enfermidade; para outros, na
forma da cinza com que a morte lhes subtrai temporariamente o sorriso de um ente
amado.
Em muitos lugares, guarda a feição de crise espiritual, aniquilando a esperança; e, em
outros ainda, ei-lo que surge por avalanche de provas encadeadas, baldando a energia.
* * *
Ninguém escapa aos topes de luta, que diferem para cada um de nós, segundo os
objetivos que procuramos nas conquistas do Espírito.
Esse jaz atormentado de tentações, aquele padece abandono, aquele outro chora
oportunidades perdidas e mais outro lamenta os desenganos da própria queda.
* * *
Se chegaste a instante assim, obscurecido por nuvens de lágrimas, arrima-te à paciência,
ouve a fé, aconselha-te com a reflexão e medita com a serenidade, mas não procures a
opinião de esmorecimento.
* * *
Desânimo é fruto envenenado da ilusão que alimentamos a nosso respeito. Ele nos faz
sentir pretensamente superiores a milhares de irmãos que, retendo qualidades não menos
dignas que as nossas, carregam por amor fardos de sacrifício, dos quais diminutas
parcelas nos esmagariam os ombros.
* * *
Venha o desânimo como vier, certifica-te de que a forma ideal para arredar-lhe a sombra
será compreender, auxiliar e servir sempre.
* * *
Guardes o coração conturbado ou ferido, magoado ou desfalecente, serve em favor dos
que te amparem ou desajudem, entendam ou caluniem.
Ainda que todos os apoios humanos te falhem de improviso, nada precisas temer.
Tens contigo, à frente e à retaguarda, à esquerda e à direita, a força do companheiro
invisível que te resolve os problemas sem perguntar e que te provê com todos os recursos
indispensáveis à paz e à sustentação de teus dias. Ele que ama, trabalha e serve sem
descanso, espera que ames, trabalhes e sirvas quanto possas.
Sem que o saibas, ele te acompanha os pequeninos progressos e se regozija com os teus
mais íntimos triunfos, assegurando-te tranqüilidade e vitória. Ele que te salvou ontem,
salvará também hoje.
Em qualquer tempo, lugar, dia ou circunstância, em que te sintas à beira da queda na
tentação ou na angustia, chama por Ele.
Ele te atenderá pelo nome de Deus."

("Rumo Certo", Emmanuel/Francisco Cândido Xavier)

quinta-feira, 22 de março de 2012

"CALMA PARA O ÊXITO"


"Em todos os passos da vida, a calma é convidada a estar presente.
Aqui, é uma pessoa tresvariada, que te agride...
Ali, é uma circunstância infeliz, que gera dificuldade...
Acolá, é uma ameaça de insucesso na atividade programada...
Adiante, é uma incompreensão urdindo males contra os teus
esforços...
É necessário ter calma sempre.
A calma é filha dileta da confiança em Deus e na Sua justiça,
a expressar-se numa conduta reta que responde por uma atitude
mental harmonizada.
*
Quando não se age com incorreção, não há por que temer-se
acontecimento infeliz.
A irritação, alma gêmea da instabilidade emocional, é responsável
por danos, ainda não avaliados, na conduta moral e emocional
da criatura.
A calma inspira a melhor maneira de agir e sabe aguardar o
momento próprio para atuar, propiciando os meios para a ação
correta.
Não antecipa, nem retarda.
Soluciona os desafios, beneficiando aqueles que se desequilibram
e sofrem.
Preserva-te em calma, aconteça o que acontecer.
Aprendendo a agir com amor e misericórdia em favor do outro,
o teu próximo, ou da circunstância aziaga, possuirás a calma
inspiradora da paz e do êxito."

("Episódios Diários", Joanna de Ângelis/Divaldo Pereira Franco)

quarta-feira, 21 de março de 2012

"CONFIA EM DEUS"




"Nunca percas a esperança, por pior a situação em que te vejas. E jamais
condenes alguém que se haja embarafustado no labirinto da provação.
O momento mais áspero de um problema pode ser aquele em que se lhe
descobre a solução. E, em casos numerosos, a pessoa que te parece mais censurável, no
mais grave delito, será talvez aquela que menos culpa carregue na trama do mal que as
sombras entreteceram.
Decerto haverá corrigenda para o erro nas trevas, pelos mecanismos da ordem,
tanto quanto surgirá remédio para os enfermos pelos recursos da medicina.
Observa, no entanto, o poder misericordioso de Deus, nos menores distritos da
Natureza.
A semente sufocada é a que te sustentará o celeiro.
A pedra colocada em disciplina é o agente que te assegura firmeza na
construção.
Aflições e lágrimas são processos da vida, em que se te acrescentam as
energias, a fim de que sigas à frente, na quitação dos compromissos esposados, para
que se te iluminem os olhos, no preciso discernimento.
Nos dias difíceis de atravessar, levante-te para a vida, ergue a fronte, abraça o
dever que as circunstâncias te deram e abençoa a existência em que a Providência Divina
te situou.
Por maiores se façam a dor que te visite, o golpe que te fira, a tribulação que te
busque ou o sofrimento que te assalte, não esmoreças na fé e prossegue fiel às próprias
obrigações, porque se todo o bem te parece perdido, na face da tarefa em que te
encontras, guarda a certeza de que Deus está contigo, trabalhando no outro lado."

("Alma e Coração", Emmanuel/Francisco Cândido Xavier)

terça-feira, 20 de março de 2012

"ABENÇOA E AUXILIA"


"A vida oferece infalível receita em favor de nossa paz.
Se a incompreensão nos aflige, abençoa e auxilia.
Se a discórdia ameaça, abençoa e auxilia.
Se a dificuldade aparece, abençoa e auxilia.
Se a crítica nos vergasta, abençoa e auxilia.
Se a maldade nos bate à porta, abençoa e auxilia.
Se a irritação nos procura, abençoa e auxilia.
Se o problema se agrava, abençoa e auxilia.
Se o desânimo intenta arrasar-nos, abençoa e auxilia.
Se a injúria nos visita, abençoa e auxilia.
Se a provação surge mais exigente, abençoa e auxilia.
Se o afeto de alguém nos abandona, abençoa e auxilia.
Ainda mesmo nos dias em que a lágrima seja a única presença em nosso coração
para o trabalho a fazer, abençoa e auxilia sempre, porque abençoando e
auxiliando estaremos, em toda a parte, com o auxílio e com a benção de Deus."

(Bezerra de Menezes, na obra "Coragem", Espíritos Diversos/Francisco Cândido Xavier)

segunda-feira, 19 de março de 2012

"MELHORAR PARA PROGREDIR"


"E a um deu cinco talentos e a outro dois e a outro um,
a cada um segundo a sua capacidade..." - Jesus.
(MATEUS, 25:15.)

"Melhorar para progredir - eis a senha da evolução.
Passa o rio dos dons divinos em todos os continentes da vida, contudo, cada ser lhe
recolhe as águas, segundo o recipiente de que se faz portador.
Não olvides que os talentos de Deus são iguais para todos, competindo a nós outros a
solução do problema alusivo à capacidade de recebê-los.
Não te percas, desse modo, na lamentação indébita.
Uma hora anulada na queixa é vasto patrimônio perdido no preparo da justa habilitação
para a meta a alcançar.
Muitos suspiram por tarefas de amor, confiando-se à aversão e à discórdia, enquanto que
muitos outros sonham servir à luz, sustentando-se nas trevas da ociosidade e da
ignorância.
A alegria e o fulgor dos cimos jazem abertos a todos aqueles que se disponham à jornada
da ascensão.
Se te afeiçoas, assim, aos ideais de aprimoramento e progresso, não te afastes do
trabalho que renova, do estudo que aperfeiçoa, do perdão que ilumina, do sacrifício que
enobrece e da bondade que santifica...
Lembra-te de que o Senhor nos concede tudo aquilo de que necessitamos para
comungar-Lhe a glória divina, entretanto, não te esqueças de que as dádivas do Criador
se fixam, nos seres da Criação, conforme a capacidade de cada um."

("Palavras da Vida Eterna", Emmanuel/Francisco Cândido Xavier)

domingo, 18 de março de 2012

"NOS DONS DO CRISTO"

“Mas a graça foi dada a cada um de nós, segundo a
medida do dom do Cristo.”
Paulo (Efésios, 4:7)

"A alma humana, nestes vinte séculos de Cristianismo, é uma consciência
esclarecida pela razão, em plena batalha pela conquista dos valores iluminativos.
O campo de luta permanece situado em nossa vida íntima.
Animalidade versus espiritual idade.
Milênios de sombras cristalizadas contra a luz nascente.
E o homem, pouco a pouco, entre as alternativas de vida e morte,
renascimento no corpo e retorno à atividade espiritual, vai plasmando em si mesmo
as qualidades sublimes, indispensáveis à ascensão, e que, no fundo, constituem as
virtudes do Cristo, progressivas em cada um de nós.
Daí a razão de a graça divina ocupar a existência humana ou crescer dentro
dela, à medida que os dons de Jesus, incipientes, reduzidos, regulares ou enormes
nela se possam expressar.
Onde estiveres, seja o que fores, procura aclimatar as qualidades cristãs em
ti mesmo, com a vigilante atenção dispensada à cultura das plantas preciosas, ao pé
do lar.
Quanto à Terra, todos somos suscetíveis de produzir para o bem ou para o
mal.
Ofereçamos ao Divino Cultivador o vaso do coração, recordando que se o
"solo consciente" do nosso espírito aceitar as sementes do Celeste Pomicultor, cada
migalha de nossa boavontade
será convertida em canal milagroso para a
exteriorização do bem, com a multiplicação permanente das graças do Senhor, ao
redor de nós.
Observa a tua "boa parte" e lembra que podes dilatála
ao Infinito.
Não intentes destruir milênios de treva de um momento para outro.
Valete
do esforço de autoaperfeiçoamento
cada dia.
Persiste em aprender com o Mestre do Amor e da Renúncia.
Não nos esqueçamos de que a Graça Divina ocupará o nosso espaço
individual, na medida de nosso crescimento real nos dons do Cristo."

("Fonte Viva", Emmanuel/Francisco Cândido Xavier)



sábado, 17 de março de 2012

"DEUS TE ABENÇOE"


"Cap. X – Item 16"

"Logo após fundar o Lar “Anália Franco”, na cidade de S. Manuel,
no estado de S. Paulo, viu-se D. Clélia Rocha em sérias dificuldades
para mantê-lo.
Tentando angariar fundos de socorro, a abnegada senhora conduzia
crianças, aqui e ali, em singelas atividades artísticas. Acordava
almas. Comovia corações. E sustentava o laborioso período
inicial da obra.
Desembarcando, certa noite, em pequena cidade, foi alvo de
injusta manifestação antiespírita. Apupos. Gritaria. Condenações.
D. Clélia, com o auxílio de pessoas bondosas, protege as crianças.
Em meio à confusão, vê que um moço robusto se aproxima
e, marcando-lhe a cabeça, atira-lhe uma pedra.
O golpe é violento. O sangue escorre. Mas a operosa servidora
do bem procede como quem desconhece o agressor.
Medica-se depois.
Há espíritas devotados que surgem. D. Clélia demora-se por
mais de uma semana, orando e servindo.
Acabava de atender a um doente em casa particular, quando
entra senhora aflitíssima. É mãe. Tem o filho acamado com meningite
e pede-lhe auxílio espiritual.
D. Clélia não vacila. Corre ao encontro do enfermo, e surpreendida,
encontra nele o jovem que a ferira.
Febre alta. Inconsciência. A missionária desdobra-se em desvelo.
Passes. Vigílias. Orações. Enfermagem carinhosa.
Ao fim de seis dias, o doente está salvo. Reconhece-a envergonhado
e, quando a sós, beija-lhe respeitosamente as mãos e
pergunta:
– A senhora me perdoa?
Ela, contudo, disse apenas, com brandura:
– Deus te abençoe, meu filho.
Mas o exemplo não ficou sem fruto, porque o moço recuperado
fez-se valoroso militante da Doutrina Espírita e, ainda hoje,
onde se encontra é denodado batalhador do Evangelho."

(Hilário Silva, na obra "O Espírito da Verdade", Espíritos Diversos/Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira)


sexta-feira, 16 de março de 2012

"AINDA QUANDO"


"Sim, meus amigos, recordemos a palavra de Paulo, o apóstolo da libertação
espiritual.
Ainda quando senhoreássemos todos os idiomas de comunicação entre os
homens e os anjos, na Terra e nos Céus, e não tivermos caridade...
Ainda quando possuíssemos as chaves do conhecimento universal para descerrar
todas as portas das grandes revelações e não tivermos caridade...
Se conquistássemos as maiores distâncias atingindo outros planetas e outras
humanidades no Império Cósmico e não tivermos caridade...
Ainda quando enfeixássemos nas mãos todos os poderes da ciência com a
possibilidade de comandar tanto os movimentos do Macroscomo, quanto a força
dos átomos e não tivermos caridade...
Ainda quando conseguíssemos dominar a profecia e enxergar no futuro todos os
passos das nações porvindouras e não tivermos caridade...
Então, de nada terão valido para nós outros as vitórias da inteligência, porque,
sem amor, permaneceremos ilhados em nossa própria inferioridade, inabilitados
para qualquer ascensão à felicidade verdadeira com as bênçãos da Luz."

(Batuíra, na obra "Coragem", Espíritos Diversos/Francisco Cândido Xavier)

quinta-feira, 15 de março de 2012

"AÇÕES E REAÇÕES"


"Ante a coleção das boas ações de alguém é forçoso se lhe analisem igualmente as
reações diante da vida. Um e outro lado do bem.
* * *
Doarás o prato substancioso a quem te bate à porta em penúria; mas não se te azedará o
coração, se o beneficiário te fere com palavras de incompreensão e desequilíbrio.
Ofertarás tua própria alma, a favor dos amigos, aos quais te devotas; entretanto, se algum
deles te malversa os tesouros afetivos que lhe puseste ao dispor, abençoá-lo-ás, como
sempre o fizeste, conquanto nem sempre lhe possas compartilhar, de imediato, a
intimidade ou a convivência.
* * *
Atenderás ao impositivo de auxiliar os companheiros que se te aderem aos pontos de
vista; no entanto, aprenderás a respeitar os adversários e a reverenciar as qualidades
edificantes de que se façam portadores.
* * *
Exteriorizarás entusiasmo e alegria, nas horas belas da estrada; todavia, demonstrarás
coragem e paciência, nos dias amargos, quando tudo pareça despedaçar-te os sonhos e
aniquilar-te as esperanças.
* * *
Tuas ações constituem recursos que sorveste na organização crediária da vida.
Tuas reações, porém, são as garantias que lhes preservam a estabilidade ou os golpes
que lhes desmerecem o valor, conforme o bem ou o mal a que te afeiçoes.
Se as tuas reações forem constantemente elevadas, decerto que as tuas realizações
serão sempre respeitáveis e dignas.
* * *
Pelas ações somos retratados, segundo as tintas da opinião de cada um.
Pelas reações somos vistos em nossa estrutura autêntica.
* * *
Provas, aflições, problemas e dificuldades se erigem na existência, como sendo
patrimônio de todos. O que nos diferencia, uns diante dos outros, é a nossa maneira
peculiar de apreciá-los e recebê-los.
Anotemos semelhante realidade, porquanto, em nos consagrando ao exercício real da
caridade, a benefício do próximo e a favor de nós mesmos, é indispensável nos
mantenhamos vinculados aos ensinamentos do Cristo, na hora de agir e de reagir."

("Rumo Certo", Emmanuel/Francisco Cândido Xavier)

quarta-feira, 14 de março de 2012

"AUTOPROTEÇÃO"


“Pois com o critério que julgardes sereis julgados;
e com a medida com que tiverdes medido vos
medirão também”– JESUS. (Mateus, 7:2.)

"A gentileza deve ser examinada, não apenas por chave de ajuste nas relações humanas,
mas igualmente em sua função protetora para aqueles que a cultivam.
Não falamos aqui do sorriso de indiferença que paira, indefinido, na face, quando o
sentimento está longe de colori-lo.
Reportamo-nos à compreensão e, conseqüentemente, à tolerância e ao respeito com que
somos todos chamados à garantia da paz recíproca.
De quando em quando, destaquemos uma faixa de tempo para considerar quantas afeições
e oportunidades preciosas temos perdido, unicamente por desatenção pequenina ou pela
impaciência de um simples gesto.
Quantas horas gastas com arrependimentos tardios e quantas agressões vibratórias
adquiridas à custa de nossas próprias observações, censuras, perguntas e respostas
malconduzidas!. . .
O que fizermos a outrem, fará outrem a nós e por nós.
Reflitamos nos temas da autoproteção.
A fim de nutrir-nos ou aquecer-nos, outros não se alimentam e nem se agasalham em
nosso lugar e, por mais nos ame, não consegue alguém substituir-nos na medicação de que
estejamos necessitados.
Nas questões da alma, igualmente, os reflexos da bondade e as respostas da simpatia hão
de ser plantados por nós, se aspiramos à paz em nós."

("Ceifa de Luz", Emmanuel/Francisco Cândido Xavier)


segunda-feira, 12 de março de 2012

"PARA O REINO DE DEUS"



"Certamente, Jesus esteve, está e estará sempre conosco, no levantamento do
Reino de Deus, e por isso mesmo, urge reconhecer que, para isso, ele não nos reclama
demonstrações de heroísmo ou espetáculos de grandeza.
Tudo em semelhante edificação é compreensível e simples, mas, por esta razão,
o Mestre espera que as nossas tarefas compreensíveis e simples sejam cumpridas por
nós, em regime de esforço máximo, a fim de que venhamos a colaborar na fundação da
estrutura eterna.
Para que atinjamos no mundo, o Reino de Deus, não nos pede o Senhor
peregrinações de sacrifício a regiões particulares; espera, entretanto, demonstremos
coragem suficiente para viver, dia por dia, no exato cumprimento de nossos deveres, na
viagem difícil da reencarnação.
Não exige nos diplomemos nos preceitos gramaticais do idioma em que
desfrutamos agora o privilégio do entendimento mútuo, espera, porém, que saibamos
dizer sempre a palavra equilibrada e reconfortante, em auxílio de nossos companheiros
da Humanidade. Não nos obriga a renúncia dos bens terrenos; espera, todavia, que nos
dediquemos a administrá-los sensatamente, empregando as sobras possíveis no socorro
aos irmãos em penúria. Não nos impele as ginásticas especiais para o desenvolvimento
prematuro de forças físicas e psíquicas; espera, entretanto, nos esforcemos para barrar
pensamentos infelizes, dominando as nossas tendências inferiores. Não nos solicita a
perfeição moral de um dia para outro; espera, contudo, nos disponhamos a cooperar com
ele, suportando injúrias e esquecendo-as, em favor do bem comum. Não nos determina
sistemas sacrificiais de alimentação ou processos de vida incompatíveis com as nossas
necessidades justas e naturais; espera, porém, sejamos no respeito ao corpo que a Lei
da Reencarnação nos haja emprestado, guardando fidelidade invariável aos
compromissos que assumimos, uns á frente dos outros. Não nos aconselha o
afastamento da vida social, sob o pretexto de preservarmos qualidade para a glória
celeste; espera, no entanto, que exerçamos bondade e paciência, perdão e amor, no
trato recíproco, a fim de que, a pouco e pouco, nos certifiquemos de que todos somos
irmãos perante o mesmo Pai.
Jesus não nos pede o impossível; solicita-nos apenas a colaboração e trabalho
na medida de nossas possibilidades humanas, cabendo-nos, porém, observar que, se
todos aguardamos ansiosamente o Mundo Feliz de Amanhã, é preciso lembrar que, assim
como um edifício se levanta da base, o Reino de Deus começa de nós."

("Alma e Coração", Emmanuel/Francisco Cândido Xavier)

domingo, 11 de março de 2012

"CADA EXISTÊNCIA"


"Reunião pública de 10-3-61
1ª Parte, cap. V, item 4"

"É como se retivéssemos esperanças, procurando explodir, e, por essa razão, sofres a
impossibilidade transitória de alcançar o ideal a que te propões.
Queres realizar os melhores sonhos, aspiras ao estudo edificante do Universo, anseias
atingir as culminâncias da Ciência e da Arte, atormentas-te pela aquisição da felicidade e
choras pela integração da própria alma no amor supremo...
Entretanto, quase sempre tens ainda o coração preso à dívida, à feição do diamante
engastado ao seixo.
Há problemas que solicitam toda uma existência de renúncia constante, para que o fio do
destino se alimpe e desembarace.
À vista disso, não desertes da prova que te segrega, temporariamente, na grande tribulação.
O lar pejado de sacrifícios, a família consangüínea a configurar-se por forja ardente, a viuvez
expressando exílio, a obrigação qual golilha atada ao pescoço, o compromisso de forma de
algema e a moléstia semelhando espinho na própria carne constituem liquidações de longo
prazo ou ajuste de contas a prestações, para que a liberdade nos felicite.
Resgata, pois, sem revolta, o próprio caminho.
Enquanto há inquietação na consciência, há resto a pagar.
Agradece, assim, as dificuldades e as dores que te rodeiam.
Cada existência, no plano físico, pode ser um passo adiante, que te projete na vanguarda de
luz.
Misericórdia na Justiça Divina, consolações inefáveis, braços amigos, diretrizes renovadores
e auxílio constante não te faltam, em tempo algum; contudo, está em ti mesmo aceitar, adiar,
reduzir, facilitar ou agravar o preço da tua libertação."

("Justiça Divina", Emmanuel/Francisco Cândido Xavier)

sexta-feira, 9 de março de 2012

"DE ÂNIMO FORTE"



Paulo (II Timóteo, 1:7)
Não faltam recursos de trabalho espiritual a todo irmão que deseje reerguer-se,
aprimorar-se,
elevar-se.
Lacunas e necessidades, problemas e obstáculos desafiam o espírito de
serviço dos companheiros de fé, em toda parte.
A ignorância pede instrutores, a dor reclama enfermeiros, o desespero
suplica orientadores.
Onde, porém, os que procuram abraçar o trabalho por amor de servir?
Com raras exceções, observamos, na maioria das vezes, a fuga, o pretexto,
o retraimento.
Aqui, há temor de responsabilidade; ali, receios da crítica; acolá, pavor de
iniciativa a benefício de todos.
Como poderá o artista fazer ouvir a beleza da melodia se lhe foge o
instrumento?
Nesse caso, temos em Jesus o artista divino e em nós outros, encarnados e
desencarnados, os instrumentos d’Ele para a eterna melodia do bem no mundo.
Se algemamos o coração ao medo de trabalhar em benefício coletivo, como
encontrar serviço feito que tranqüilize e ajude a nós mesmos? como recolher
felicidade que não semeamos ou amealhar dons de que nos afastamos suspeitosos?
Onde esteja a possibilidade de sermos úteis, avancemos, de ânimo forte,
para a frente, construindo o bem, ainda que defrontados pela ironia, pela frieza ou
pela ingratidão, porque, conforme a palavra iluminada do apóstolo aos gentios,
“Deus não nos deu o espírito de temor, mas de fortaleza, amor e moderação”."

("Vinha de Luz", Emmanuel/Francisco Cândido Xavier)

quinta-feira, 8 de março de 2012

"PROVAÇÕES DOS ENTES QUERIDOS"


"Não temos pela frente tão-só as nossas dificuldades, mas igualmente as
dificuldades das pessoas queridas, pelas quais, muitas vezes, sofremos muito mais que
por nós próprios.
Forçoso, porém, anotar que, em nos interessando pelo apoio aos entes queridos,
nunca estamos a sós, porquanto Deus, que no-los emprestou ao convívio, permanece
velando sem olvidá-los.
Nos dias de cinza e sombra de provação, doemos aos entes amados o melhor de
nossa ternura, mas evitemos insuflar-lhes pessimismo ou desconfiança, ansiedade ou
inquietação.
Se nos pedem conselhos, não descambemos para sugestões pessoais, e sim,
ajudemo-los a buscar a Inspiração Divina, através da prece, porque Deus lhe conhece as
necessidades e lhes traçará seguro roteiro ao comportamento.
Se doentes, mais que justo, lhe ministremos assistência e carinho; todavia,
empenhamo-nos em guiar-lhes o pensamento para o otimismo, convencidos de que Deus
lhes resguarda a existência em cada batimento do coração.
Se empreendem mudanças em seu próprio caminho, abstenhamo-nos de
interferir nas decisões que assumam, e sim, ao invés disso, diligenciemos abençoar-lhes
os planos de renovação e melhoria, compreendendo que a Divina Providência vigia sobre
nós, orientando-lhes os passos.
Se resvalam em duras provas, trabalhemos por aliviá-los e libertá-los, que isso é
dever nosso, mas sem torturá-los com a nossa inconformidade e aflição, na certeza de
que Deus não está ausente do quinhão de lutas regenerativas ou edificantes que nos
cabem a todos, em certas faixas de tempo.
Auxiliemos aos nossos entes queridos a serem autênticos, como são e como
devem ser perante a vida.
Indiscutivelmente, tanto quanto irrompem problemas em nossa estrada,
problemas outros inúmeros aparecem no campo da ação, daqueles que mais amamos;
no entanto, a fim de ampará-los com eficiência e segurança, atuemos em favor deles, em
bases de equilíbrio de amor, reconhecendo que não estamos sozinhos na empresa
socorrista, de vês que muito antes de nós, Deus estava e continua a estar no caso de
cada um."

("Alma e Coração", Emmanuel/Francisco Cândido Xavier)

quarta-feira, 7 de março de 2012

"GLORIFIQUEMOS"


“Ora, a nosso Deus e Pai seja dada glória para todo o sempre.”
Paulo (Filipenses, 4:20)

"Quando o vaso se retirou da cerâmica, dizia sem palavras:
— Bendito seja o fogo que me proporcionou a solidez.
Quando o arado se ausentou da forja, afirmava em silêncio:
— Bendito seja o malho que me deu forma.
Quando a madeira aprimorada passou a brilhar no palácio, exclamava, sem
voz:
— Bendita seja a lâmina que me cortou cruelmente, preparando-me a
beleza.
Quando a seda luziu, formosa, no templo, asseverava no íntimo
— Bendita seja a feia lagarta que me deu vida.
Quando a flor se entreabriu, veludosa e sublime, agradeceu, apressada;
— Bendita a terra escura que me encheu de perfume.
Quando o enfermo recuperou a saúde, gritou, feliz:
— Bendita seja a dor que me trouxe a lição do equilíbrio.
Tudo é belo, tudo é grande, tudo é santo na casa de Deus.
Agradeçamos a tempestade que renova, a luta que aperfeiçoa, o sofrimento
que ilumina.
A alvorada é maravilha do céu que vem após a noite na Terra.
Que em todas as nossas dificuldades e sombras seja nosso Pai glorificado
para sempre."

("Fonte Viva", Emmanuel/Francisco Cândido Xavier)

terça-feira, 6 de março de 2012

"ESCÂNDALO E NÓS"


"Acalmar-nos, a fim de trabalhar e servir com segurança será sempre o processo mais
eficiente para liberar-nos da influência de escândalos, quaisquer que eles sejam.
* * *
Não poucas vezes, demoramo-nos acalentando mágoas e condenações contra nós
mesmos, das quais costumamos sair desolados ou deprimidos, aumentando a
incapacidade própria para qualquer reajuste.
Teremos errado, reconheçamos.
Lamentar-nos, porém, indefinidamente, seria o mesmo que segregar-nos em remorso,
não só improdutivo mas destrutivo também, porquanto comunicaríamos o fogo de nossas
próprias inquietações aos entes que mais amamos.
Importante aceitar nossas culpas, mas desaconselhável acomodar-nos voluptuosamente
com elas, sem a mínima diligência para extinguir-lhes os desastrosos resultados.
* * *
Queixar-se alguém de si próprio, uma, duas, três vezes, quanto às dívidas e defeitos de
que se lhe onere o caminho, será claramente compreensível, mas lastimar-se, todos os
dias, e acusar-se, em todas as circunstâncias, sem qualquer esforço para melhorar de
situação, pode transformar-se em atitude compulsiva, gerando enfermidade e
perturbação.
Esterilidade, em qualquer setor, será invariavelmente.
* * *
Recordemos a lição viva e constante do livre arbítrio a conclamar-nos ao próprio
burilamento e utilizemos o empréstimo das horas que nos é concedido, nos recursos em
mão, comandando as oportunidades que o tempo nos faculte para empreender as
renovações de que sejamos carecedores.
Somos espíritos eternos e, conquanto nos caiba o dever de aproveitar as experiências do
passado no que evidenciem de útil e de preparar o futuro para que o destino se nos faça
mais elevado, lembremo-nos de que somos chamados nas áreas do agora a viver um dia
de cada vez.
Erros, teremos perpetrado inúmeros.
Débitos, temo-los ainda enormes.
Entretanto, se soubermos empregar com critério e equilíbrio os instrumentos de que
dispomos, não há tempo a desperdiçar com lamentos inúteis, de vez que, quanto mais
quisermos aprender e trabalhar, compreender e servir, mais alto e mais belo se nos fará
o caminho na direção da Vida Melhor."

("Rumo Certo", Emmanuel/Francisco Cândido Xavier)

segunda-feira, 5 de março de 2012

"ORAÇÃO NA FESTA DAS MÃES"


"Reunião pública de 12.5.61
1ª Parte, cap. V, item 9"

"Senhor Jesus!
Junto dos irmãos que reverenciam as mães que os amam, para as quais Te rogamos os louros que
mereceram, embora atentos à lei de causa e efeito que a doutrina espírita nos recomenda
considerar, vimos pedir abençoes também as mães esquecidas, para quem a maternidade se erigiu
em purgatório de aflição!...
Pelas que jazem na largueza da noite, conchegando ao peito os rebentos do próprio sangue, para
que não morram de frio;
pelas que estendem as mãos cansadas na praça pública, suplicando, em nome da compaixão, o
sustento que o mundo lhes deve à necessidade;
pelas que se refugiam, nas furnas da natureza, acomodando crianças enfermas entre as fezes dos
animais;
pelas que revolvem latas de lixo, procurando alimento apodrecido de que os próprio cães de afastam
com nojo;
pelas que pintam o rosto, escondendo lágrimas, na impulso infeliz de venderem o próprio corpo a
corações desalmados, acreditando erroneamente
que só assim poderão medicar os filhos que a enfermidade ameaça com a morte;
pelas que descobriram calúnia e fel nas bocas que amamentaram;
pelas que foram desprezadas nos momentos difíceis;
pelas que se converteram em sentinelas da agonia moral, junto aos catres de provação;
pelas que a viuvez entregou à cobiça de credores inconscientes;
pelas que enlouqueceram de dor e foram trancadas nos manicômios
e por aquelas outras que a velhice da carne cobriu de cabelos brancos e, sem ninguém que as
quisessem, foram acolhidas como sombras do mundo, nos braços da caridade!...
São elas, Senhor, as heroínas da retaguarda, que pagam á Terra os mais altos tributos de
sofrimento... Tu que reconfortaste a samaritana e secaste o pranto da viúva de Naim, que
restauraste o equilíbrio de Madalena e levantaste a menina de Jairo, recorda as filhas de
Jerusalém que Te partilharam as agonias da cruz, quando todos Te abandonavam, e
compadece-Te da mulher!..."

("Justiça Divina", Emmanuel/Francisco Cândido Xavier)

domingo, 4 de março de 2012

"UNIÃO FRATERNAL"


“Procurando guardar a unidade do espírito pelo vínculo da paz.”
Paulo (Efésios, 4:3)

"À frente de teus olhos, mil caminhos se descerram, cada vez que te lembras
de fixar a vanguarda distante.
São milhões de sendas que marginam a tua.
Não olvides a estrada que te é própria e avança, destemeroso.
Estimarias, talvez, que todas as rotas se subordinassem à tua e reportaste
à
união, como se os demais viajores da vida devessem gravitar ao redor de teus
passos.
Unete
aos outros, sem exigir que os outros se unam a ti.
Procura o que seja útil e belo, santo e sublime e segue adiante...
A nascente busca o regato, o regato procura o rio e o rio ligase
ao mar.
Não nos esqueçamos de que a unidade espiritual é serviço básico da paz.
Observas o irmão que se devota às crianças?
Reparas o companheiro que se dispôs a ajudar aos doentes?
Identificas o cuidado daquele que se fez o amigo dos velhos e dos jovens?
Assinalas o esforço de quem se consagrou ao aprimoramento do solo ou à
educação dos animais?
Aprecias o serviço daquele que se converteu em doutrinador na extensão do
bem?
Honra a cada um deles, com o teu gesto de compreensão e serenidade,
convencido de que só pelas raízes do entendimento pode sustentarse
a árvore da
união fraterna, que todos ambicionamos robusta e farta.
Não admitas que os outros estejam enxergando a vida através de teus olhos.
A evolução é escada infinita. Cada qual abrange a paisagem de acordo com
o degrau em que se coloca.
Aproximate
de cada servidor do bem, oferecendolhe
o melhor que
puderes, e ele te responderá com a sua melhor parte.
A guerra é sempre o fruto venenoso da violência.
A contenda estéril é resultado da imposição.
A união fraternal é o sonho sublime da alma humana, entretanto, não se
realizará sem que nos respeitemos uns aos outros, cultivando a harmonia, à face do
ambiente que fomos chamados a servir.
Somente alcançaremos semelhante realização "procurando guardar a
unidade do espírito pelo vínculo da paz"."

("Fonte Viva", Emmanuel/Francisco Cândido Xavier)